Oi, galera!
Hoje vamos conversar um pouco sobre ‘A Freira’, mais um spin-off da excelente franquia ‘Invocação do Mal’. O longa entra para o time de filmes derivados da rentável franquia que já tem, além dos dois filmes originais, Annabelle 1 e 2. E só pra recordar, o primeiro Invocação estreou em 13 de setembro de 2013 e, de cara, caiu no gosto dos aficionados pelo universo do terror e se tornou referência em filme do gênero desde o começo dos anos 2000. O Longa acompanha um dos casos mais aterrorizantes do casal de demonologistas, Ed e Lorraine Warren. Tudo supostamente real!
Em A Freira vamos conhecer a história do padre Burke (Demián Bichir) e da noviça Irene (Taissa Farmiga), que são mandados para um convento na Romênia, depois que uma freira comete suicídio. A escolha de Burke não é aleatória, tendo em vista que ele é conhecido por seu trabalho ante o sobrenatural. Irene também não foi escolhida à toa, já que algo nela chamou atenção do vaticano. E fique muitooo atento a isso, pois essa característica vai ser essencial no desenrolar dos fatos até o terceiro ato do filme. Já no obscuro convento, os dois vão perceber que algo muito mais apavorante do que podiam imaginar espreita o local. Um mal antigo e muito poderoso precisará ser contido, mas será que eles conseguirão?
O filme não deixa muito espaço para grandes shows de interpretação, tendo em vista, o elenco limitado (quantidade) e, principalmente, seu roteiro frenético, mas mesmo assim Taissa Farmiga, que como você já deve ter imaginado, é irmã de Vera Farmiga, a incrível intérprete de Lorraine Warren, consegue apresentar um bom trabalho. A profundidade de seus olhares nos dá ideia do medo e espanto da personagem.

Imagem internet
Com relação ao roteiro o diretor Corin Hardy fez algumas escolhas interessantes, a primeira delas é a agilidade que se contrapõe muito bem com o uso de cenas lentas e a construção minuciosa das mesmas. E parece que as duas coisas não casam, mas vai por mim, casam. Hardy faz bem o uso da câmera para ir revelando calmamente o que se a em cada momento, mas ao mesmo tempo, o filme como um todo é bem ágil e não se delonga em situações desnecessárias ou que tenderiam a tornar a narrativa cansativa. É como se a cada minuto algo fosse acontecer, e na verdade vai. Mesmo que isso ocorra devagar.
Além disso, as cenas de sombras são muito bem utilizadas para revelar, sempre de maneira pensada, o que ali está. Contudo, eu achei o filme de maneira geral, muito escuro, e posso afirmar que isso não necessariamente precisa ser uma característica intrínseca de filmes do gênero. Como prova disso temos o primeiro filme da franquia, que tem uma grande quantidade de cenas se ando ‘de dia’ ou na claridade, e que de maneira alguma perdem o tom dramático.

Imagem Youtube
Ainda sobre o roteiro, outros dois elementos me incomodaram um pouco: o grande número de piadas. E isso não significa que todas sejam ruins, entretanto, o número elevado e em momentos desnecessários acabaram tomando para si o tom mais dark da história e conferindo ao filme um tom engraçadinho que ele não precisava e muito menos merecia. E a segunda coisa são os excessivos jump scares. Isso fez com que além de alguns sustos se tornassem altamente previsíveis, que o longa perdesse a gostosa sutileza da imprevisibilidade. Eu até gosto de susto, mas sem exagero, o medo pode ser muito bem construído usando outros elementos.
Com relação ao universo compartilhado, para você que está se perguntando onde “A freira” se encaixa na franquia, cronologicamente ele é o primeiro evento de aparição do demônio Valak, se ando em 1952, quando o mal é libertado no convento. Em seguida temos Annabelle 2, que se a em 1955, que nos explica, como aquele mal foi parar dentro da boneca. Posteriormente, Annabelle 1, no começo da década de 60, onde vemos mais abertamente a ação da boneca. Em seguida, em 68 vamos para o primeiro Invocação do mal, onde Valac já se mostra, mas ainda não a conhecemos e, por último, Invocação do mal 2, em 77.

Ordem cronológica dos filmes
Eu gostei de como foi feita a ligação entre A Freira, com o segundo filme da franquia. Embora a maneira que ligaram o segundo Annabelle com o primeiro tenha sido feito de forma magistral. Contudo, o filme evoca a necessidade de se ter visto seu precursor, coisa que eu não acho tão viável. A obra tem que ser criada de forma totalmente independente para que quem não viu os antecessores não fique perdido, não que isso aconteça 100% aqui, é só um parêntese mesmo.
E para quem, assim como eu, adora essa franquia, pode ficar felizão que já temos alguns longas do mesmo universo confirmados. O primeiro deles é Annabelle 3, que vai se ar dentro da casa dos Warren e tem data prevista para julho de 2019. Também teremos o filme solo do “Homem-Torto”, que surgiu pela primeira vez em Invocação do Mal 2, ainda sem data de estreia. Além disso, roteiros para o terceiro Invocação 3 já estão em análise.
Em suma, A Freira é um filme apenas bom, que vai divertir e prender o espectador, mas que nem de longe faz jus à franquia, principalmente os dois primeiros.
E você, o que achou? Me conta aqui nos comentários!
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6 comentários
Deu até vontade de assistir! Pena que a medrosa aqui não aguenta hahahaha
Oi, Gabi. Veja sim. E se der medo, sempre tem os lençóis pra gente se cobrir rsrsrsrs! Beijos!!!
Nossa, filme muito bom, muito suspense, é de perder o fôlego, até eu que sou resistente senti um medinho kkk
Resistente?! Quando fala assim… hehehehe. Muitos sustos, né? Beijos!!!
quero ver logo! apesar de achar a Taissa meio fraca… mas amo essa franquia
Eu também amo a franquia! Quando assistir me conta aqui o que achou! Beijos!!